sexta-feira, 18 de maio de 2007

Biopirataria

A enorme biodiversidade do Brasil e a falta de políticas para sua proteção, pesquisa e aproveitamento econômico fazem do país um dos principais alvos da biopirataria. Não existe uma definição clara para biopirataria, mas o termo está associado, principalmente, a empresas e instituições de pesquisas que exploram ilegalmente plantas e animais e os conhecimentos de comunidades tradicionais. A partir disso, elas elaboram novos produtos e passam a deter, por meio de patentes, toda a renda da comercialização. Essa prática também é chamada de "biogrilagem".
Alguns paízes patenteiam os nomes, que o torna do país que roubou, e não do Brasil. Como é o caso da espinheira-santa, que uma empresa japonesa patenteou o uso da planta em remédios.
Como occore a biopirataria:
1 - Coleta: os biopiratas coletam ilegalmente da floresta Amazônica mudas de plantas nativas, animais silvestres, microorganismos, fungos, etc.
2 - Disfarces: a mercadoria sai do país por portos e aeroportos, camuflada na bagagem dos piratas, que se disfarçam de turistas, pesquisadores ou religiosos.
3 - Patentes: os produtos da floresta são vendidos para laboratórios ou colecionadores, que patenteiam as substâncias provenientes das plantas e dos animais.
4 - Cifra: calcula-se que a biopirataria retire de nosso pais cerca de 1 bilhão de dólares anuais em recursos naturais.
5 - Prejuízo: sem a patente sobre esses recursos, o Brasil, as comunidades indígenas e as populações tradicionais deixam de receber royalties.

Um comentário:

Profa. Daniela disse...

Queridas,

O blog está ótimo. Vocês concluíram muito bem a primeira parte. Agora podem postar as pesquisas sobre as ervas que serão plantadas.

Um abraço